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Quais são as opiniões, experiências e práticas dos profissionais de saúde em relação ao uso informal de celulares pessoais para dar suporte ao seu trabalho?

1 month 2 weeks ago
Mensagens‐chave

Os profissionais de saúde às vezes usam seus celulares pessoais informalmente para preencher lacunas no sistema de saúde.

Nossas descobertas sugerem que isso pode ajudá-los a trabalhar de forma mais eficiente. Também pode ajudá-los a serem mais receptivos às necessidades dos pacientes e dos profissionais de saúde.

No entanto, também pode causar problemas para pacientes e profissionais de saúde, além de enfraquecer o sistema de saúde.

O que é uso informal do celular?

Os profissionais de saúde às vezes usam seus celulares pessoais no trabalho, mesmo que esse uso não seja regulamentado formalmente. Isso pode ajudá-los a realizar seu trabalho quando o local de trabalho não tiver maneiras eficazes e acessíveis de compartilhar informações por meio do sistema formal. Entretanto, também pode levar a novos problemas.

O que queríamos descobrir?

Queríamos explorar o uso informal de celulares pessoais por profissionais de saúde para dar suporte ao seu trabalho.

O que nós fizemos?

Buscamos estudos sobre opiniões, experiências e práticas de profissionais de saúde em relação ao uso pessoal de celulares no trabalho. Analisamos os resultados e avaliamos nossa confiança nas conclusões da revisão.

O que nós encontramos?

Encontramos 30 estudos publicados entre 2013 e 2022. Os estudos foram realizados em países de alta, média e baixa renda. Eles exploraram diferentes tipos de profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, profissionais de saúde leigos, farmacêuticos e gestores de saúde que trabalham em hospitais, clínicas e na comunidade. Algumas das descobertas da nossa revisão foram baseadas apenas em pequenas quantidades de dados, o que diminuiu nossa confiança nessas descobertas. Temos confiança moderada a alta nas seguintes descobertas da revisão.

• Os profissionais de saúde enfrentam uma lacuna entre o que se espera deles e os recursos disponíveis para eles. Para preencher essa lacuna, eles desenvolvem suas próprias estratégias. Às vezes, isso envolve usar seus próprios celulares, dados e tempo de conexão. Eles também usam seu tempo pessoal para fazer e receber ligações fora do horário de trabalho e usam suas redes pessoais para entrar em contato com outras pessoas para obter ajuda e conselhos.

• Em alguns cenários, o uso de celulares pessoais por profissionais de saúde não é regulamentado, mas se tornou uma parte normal de muitos processos de trabalho. Alguns profissionais de saúde, portanto, sentem pressão de colegas e gerentes para usar seus telefones pessoais. Alguns também usam seus celulares por sentimentos de obrigação para com seus pacientes e colegas.

• O uso de celulares pessoais, tempo e redes pelos profissionais de saúde ajuda a humanizar a assistência médica. Além disso, permite que os profissionais de saúde sejam mais flexíveis, eficientes e receptivos às necessidades do paciente. Ele pode conectar pacientes com profissionais de saúde individuais em vez de sistemas impessoais e pode ajudar os pacientes a manter informações confidenciais fora do sistema formal. Ele também permite que os profissionais de saúde se comuniquem entre si de maneiras mais pessoais do que os sistemas formais permitem. Tudo isso pode fortalecer o relacionamento dos profissionais de saúde com pacientes e colegas.

• No entanto, essas abordagens informais também podem causar problemas para os profissionais de saúde. O uso pessoal do celular custa dinheiro. Este é um problema específico para profissionais de saúde de níveis mais baixos e profissionais de saúde em ambientes de baixa renda, que provavelmente receberão menos e podem ter menos acesso a telefones de trabalho ou remuneração. O uso fora do horário comercial também pode ser um fardo maior para profissionais de saúde de níveis mais baixos, pois eles podem ter mais dificuldade para ignorar chamadas quando estão em casa. Profissionais de saúde com acesso precário à eletricidade e à internet também são menos capazes de usar soluções informais de telefonia móvel, enquanto profissionais de saúde com menos educação podem achar difícil avaliar as informações que encontram online. Canais digitais informais podem ajudar os profissionais de saúde a expandir suas redes pessoais. No entanto, os profissionais de saúde que dependem de redes pessoais para buscar ajuda e conselhos estão em desvantagem se essas redes forem fracas.

• O uso de recursos pessoais pelos profissionais de saúde também pode causar problemas para os pacientes e pode beneficiar alguns pacientes mais do que outros. Por exemplo, quando profissionais de saúde armazenam e compartilham informações de pacientes em seus celulares pessoais, a confidencialidade dessas informações pode ser quebrada. Além disso, os profissionais de saúde podem decidir usar seus recursos pessoais em alguns tipos de pacientes, mas não em outros. Os profissionais de saúde às vezes descrevem o uso de seus celulares, tempo e redes para ajudar pacientes e clientes que eles acham que estão particularmente necessitados. Essas decisões provavelmente refletem seus próprios valores e ideias, por exemplo, sobre equidade social e valor dos pacientes. Mas isso pode não refletir necessariamente os objetivos e ideais que o sistema formal de saúde pretende alcançar.

• Por fim, o uso informal de telefones celulares preenche lacunas no sistema de saúde, mas também pode enfraquecê-lo. O armazenamento e o compartilhamento de informações em telefones pessoais e por meio de canais informais podem criar um sistema de "tecnologia de informação paralelo", em que informações sobre o fluxo de pacientes e a logística não são registradas formalmente. Os profissionais de saúde também podem se distrair mais no trabalho, por exemplo, com ligações de colegas e familiares ou com as redes sociais. Esses tipos de desafios podem ser particularmente difíceis para sistemas de saúde frágeis.

Quão atual é essa evidência?

As evidências estão atualizadas até Agosto de 2022.

Glenton C, Paulsen E, Agarwal S, Gopinathan U, Johansen M, Kyaddondo D, Munabi-Babigumira S, Nabukenya J, Nakityo I, Namaganda R, Namitala J, Neumark T, Nsangi A, Pakenham-Walsh NM, Rashidian A, Royston G, Sewankambo N, Tamrat T, Lewin S

Qual é a precisão de um exame de sangue que usa sangue coletado de uma veia em vez de sangue da artéria para diagnosticar alterações nos níveis de oxigênio, dióxido de carbono e acidez do sangue?

1 month 2 weeks ago
Mensagens‐chave

- Encontramos evidências limitadas de baixa qualidade no uso de sangue coletado de uma veia para detectar níveis alterados de oxigênio, dióxido de carbono e acidez em pacientes com insuficiência respiratória.

- Comparado ao sangue retirado de uma artéria, a retirada de sangue de uma veia resultaria em mais pacientes testando positivo para alterações quando não as têm (falsos positivos), o que faria com que a maioria dos pacientes também precisasse de sangue coletado de uma artéria.

Por que é importante melhorar a coleta de sangue para diagnosticar alterações nos níveis de oxigênio, dióxido de carbono e acidez do sangue em pessoas com insuficiência respiratória?

Quando uma pessoa não está bem, há uma alteração nos níveis de oxigênio, dióxido de carbono e outras substâncias no sangue. Isso pode ser detectado pela análise do sangue coletado de uma artéria ('arterial'). Ao medir a quantidade precisa de oxigênio e outras substâncias no sangue arterial, os profissionais médicos podem diagnosticar (e tratar) condições fatais, como insuficiência respiratória, altos níveis de dióxido de carbono no sangue e acidez alterada do sangue (também chamada de distúrbio metabólico).

Por razões de conveniência e maior conforto do paciente, alguns profissionais médicos utilizam sangue venoso (coletado de uma veia do braço ou da perna) em vez de sangue arterial.

O que é a gasometria venosa periférica?

A gasometria venosa periférica é a análise do sangue coletado de uma veia periférica do braço ou da perna e mensurado da maneira rotineira com um analisador de gases sanguíneos.

Se esse teste puder detectar todos os casos de pessoas com níveis alterados de oxigênio, dióxido de carbono e acidez no sangue, o número de pacientes que necessitam de punção de uma artéria, que é mais dolorosa e difícil de realizar, poderia ser reduzido. Se os testes de sangue venoso também fossem precisos na identificação de pacientes sem essas alterações sanguíneas, a perfuração de uma artéria poderia ser evitada.

O que queríamos descobrir?

Queríamos descobrir a precisão da análise de gases no sangue retirado de uma veia em vez de uma artéria em pessoas com suspeita de insuficiência respiratória ou alteração da acidez no sangue devido a doença subjacente ou anormalidade.

O que nós fizemos?

Buscamos estudos que incluíssem pessoas com suspeita de insuficiência respiratória, altos níveis de dióxido de carbono no sangue e acidez sanguínea alterada, que foram internadas em hospitais ou departamentos de emergência. Posteriormente, combinamos os resultados desses estudos.

O que nós encontramos?

Incluímos seis estudos com 919 adultos (895 com resultados relatados) com suspeita de insuficiência respiratória, altos níveis de dióxido de carbono no sangue e acidez alterada do sangue, de diversos ambientes, incluindo hospitais e departamentos de emergência.

Em 1000 pacientes, dos quais 330 apresentam insuficiência respiratória (confirmada por exame de sangue arterial), a precisão diagnóstica da gasometria venosa seria a seguinte:

- 325 testariam positivo e teriam insuficiência respiratória tratada adequadamente;
- 431 testariam positivo, mas não teriam insuficiência respiratória (falsos positivos), e as consequências seriam um tratamento inadequado ou prejudicial;
- 244 teriam resultado negativo, dos quais 239 seriam verdadeiros negativos e evitariam a punção arterial; e
- 5 teriam, na verdade, insuficiência respiratória (falsos negativos), e as consequências seriam diagnóstico e tratamento perdidos.

Da mesma forma, em 1000 pacientes, dos quais 330 apresentam níveis elevados de dióxido de carbono no sangue:

- 324 testariam positivo e teriam níveis elevados de dióxido de carbono no sangue tratados adequadamente;
- 311 testaria positivo, mas não teria níveis elevados de dióxido de carbono no sangue (falsos positivos), e as consequências seriam um tratamento inadequado ou prejudicial;
- 365 teriam resultado negativo, dos quais 359 seriam verdadeiros negativos e evitariam a punção arterial; e
- 6 na verdade teriam altos níveis de dióxido de carbono no sangue (falsos negativos), e as consequências seriam diagnóstico e tratamento perdidos.

Quais são as limitações das evidências?

Os resultados de precisão dos testes apresentados nesta revisão vêm de apenas seis estudos e não são precisos, particularmente na identificação de pacientes sem distúrbios metabólicos e sem alterações dos gases sanguíneos. Além disso, a seleção de pacientes e o processo de teste não foram relatados em detalhes, e estamos preocupados com a confiabilidade dos resultados do estudo.

Até quando as evidências incluídas estão atualizadas?

As evidência são baseadas em buscas realizadas até julho de 2024.

Byrne AL, Pace NL, Thomas PS, Symons RL, Chatterji R, Bennett M

A ioga alivia a fadiga relacionada ao câncer em pessoas com câncer?

1 month 2 weeks ago
Mensagens principais

- Comparado a ausência de prática de ioga, a ioga após o tratamento para o câncer provavelmente reduz um pouco a fadiga relacionada ao câncer no curto prazo (até 12 semanas após fazer ioga).

- Não sabemos se a ioga durante o tratamento para o câncer alivia a fadiga relacionada ao câncer a curto, médio ou longo prazo, em comparação com a ausência de prática de ioga.

- Mais pesquisas são necessárias para entender (1) se os efeitos de iniciar ioga após o tratamento do câncer persistem além de 12 semanas e (2) quais são os efeitos de fazer ioga antes e durante o tratamento do câncer.

O que é a fadiga relacionada ao câncer?

A fadiga relacionada ao câncer é uma sensação de cansaço extremo que dura muito tempo. Pode ser causado por câncer, tratamento do câncer ou ambos. A fadiga relacionada ao câncer afeta o corpo e o humor, além de dificultar a realização de atividades regulares. É mais forte do que apenas cansaço e não desaparece com o repouso.

Como a fadiga relacionada ao câncer é tratada?

Diretrizes clínicas (documentos que dão melhores condutas aos profissionais de saúde sobre as maneiras de cuidar das pessoas, com base nas pesquisas mais recentes e na opinião de especialistas) recomendam exercícios físicos para melhorar a fadiga relacionada ao câncer. O exercício físico afeta a fadiga relacionada ao câncer influenciando processos biológicos e psicológicos. Entretanto, não está claro quais tipos de exercícios podem ser mais benéficos. Acredita-se que a ioga pode reduzir a fadiga relacionada ao câncer e melhorar a qualidade de vida de pessoas com câncer devido à forma como a ioga combina exercícios físicos/movimentos com controle da respiração, foco mental e consciência corporal. Esta análise é uma de um conjunto de cinco análises que exploram diferentes tipos de exercícios para fadiga relacionada ao câncer.

O que queríamos descobrir?

Queríamos descobrir se a ioga melhora a fadiga relacionada ao câncer e a qualidade de vida em adultos (18 anos ou mais). Também queríamos saber se houve algum evento adverso nos estudos; isto é, eventos indesejados que causaram danos aos participantes.

Investigamos os efeitos da ioga em curto prazo (até 12 semanas após fazer sessões de ioga), médio prazo (entre 12 semanas e 6 meses após) e longo prazo (mais de 6 meses após fazer sessões de ioga).

O que nós fizemos?
Buscamos estudos que comparassem ioga com nenhuma prática de ioga em adultos com qualquer tipo de câncer. Incluímos ioga praticada antes, durante ou depois do início do tratamento para o câncer. Incluímos vários tipos de Ioga, incluindo Hatha (yoga suave e lenta, com foco em posturas básicas e respiração) e Dru yoga (um estilo fluido que inclui movimentos, respiração e relaxamento).

Comparamos e resumimos os resultados dos estudos. Além disso, classificamos a certeza da evidência com base em fatores como o número de participantes e a qualidade dos métodos usados nos estudos. Além disso, exploramos se o tipo de ioga, o tipo de câncer, o formato do exercício (ioga individual ou em grupo; supervisionado ou não supervisionado) e a idade do participante fizeram alguma diferença nos resultados.

O que encontramos?
Encontramos 21 estudos envolvendo 2.041 participantes. A maioria eram mulheres com câncer de mama. A ioga foi iniciada durante o tratamento para o câncer em 13 estudos e depois do tratamento em oito estudos. Não encontramos nenhum estudo em que os participantes praticassem ioga antes do tratamento para o câncer.

Ioga durante o tratamento para o câncer

Não está claro se a ioga durante o tratamento para o câncer tem efeito na fadiga relacionada ao câncer a curto, médio ou longo prazo, em comparação com a ausência de ioga.

A ioga durante o tratamento para o câncer pode melhorar a qualidade de vida a curto e médio prazo em comparação à ausência de ioga, mas estamos muito incertos sobre os resultados. Nenhum dos estudos avaliou a qualidade de vida a longo prazo.

Não sabemos se praticar ioga ou não durante o tratamento para o câncer leva a eventos adversos. Apenas um estudo relatou esse desfecho, o que significa que a evidência era fraca/limitada.

Não encontramos diferenças nos efeitos de diferentes tipos de ioga, treinamento em grupo e individual, ou treinamento supervisionado e não supervisionado.

Ioga após o tratamento do câncer

A ioga após o tratamento para o câncer provavelmente reduz a fadiga de curto prazo relacionada ao câncer em comparação à ausência de ioga. Não sabemos se a ioga após o tratamento para o câncer reduz a fadiga relacionada ao câncer a médio prazo. Nenhum dos estudos mediu a fadiga relacionada ao câncer a longo prazo.

A ioga após o tratamento para o câncer pode melhorar um pouco a qualidade de vida a curto e médio prazo, mas estamos muito incertos sobre os resultados. Nenhum dos estudos avaliou a qualidade de vida a longo prazo.

Não sabemos se praticar ioga após o tratamento para o câncer causa algum evento adverso .

Não encontramos diferenças nos efeitos de diferentes tipos de ioga, tipos de câncer ou entre faixas etárias.

Quais são as limitações das evidências?

As pessoas nos estudos estavam cientes de qual tratamento estavam recebendo – ioga ou nenhuma prática de ioga. Embora isso seja inevitável para esse tipo de pesquisa, isso pode ter influenciado os resultados. Para alguns efeitos (por exemplo, efeitos de médio e longo prazo), não encontramos estudos grandes o suficiente para termos certeza sobre nossos resultados. Portanto, mais pesquisas são necessárias para entender o quão sustentáveis são os efeitos da ioga na fadiga relacionada ao câncer, na qualidade de vida e nos eventos adversos.

Quão atual é essa evidência?
Estas evidências estão atualizadas até outubro de 2023.

Messer S, Oeser A, Wagner C, Wender A, Cryns N, Scherer RW, Mishra SI, Monsef I, Holtkamp U, Andreas M, Bröckelmann PJ, Ernst M, Skoetz N

As redes de hospitais dedicados ao trauma e os hospitais de trauma melhoram os desfechos para pessoas com lesões traumáticas?

1 month 2 weeks ago
Mensagens principais
  • Devido à falta de evidências robustas, não conseguimos determinar os benefícios e efeitos indesejados das redes hospitalares (sistemas de trauma organizados) ou hospitais individuais (centros designados ao trauma) especializados no atendimento de pessoas com lesões traumáticas.

  • Esta pesquisa exige melhorias na concepção de estudos e na divulgação de medidas importantes, como morte e sobrevivência, efeitos indesejados, uso ou acesso a serviços de atendimento a traumas, qualidade do atendimento prestado, prestação de atendimento a todos que precisam e informação a todos sobre o atendimento disponível.

O que são sistemas de trauma organizados, centros de trauma designados e cuidados habituais?

Um sistema organizado de trauma é um serviço completo projetado para fornecer cuidados a pessoas feridas (por exemplo, em acidentes de trânsito, armas e queimaduras). Abrange atendimento de emergência e cuidado inicial no local do ferimento, transporte para o hospital, determinação para qual hospital cada paciente será levado e cuidados além da internação hospitalar. Os sistemas de trauma também incluem recuperação de custos, treinamento no exterior, pesquisa e prevenção de lesões. Centros de trauma são hospitais dedicados ao tratamento de pessoas com lesões traumáticas e fazem parte de uma rede de sistemas de trauma em uma localização geográfica específica.

Foi relatado que sistemas e centros de trauma oferecem uma abordagem econômica para gerenciar pessoas com lesões traumáticas em países com alto padrão de vida. Avaliar sua efetividade por meio de pesquisas bem elaboradas é particularmente importante porque isso respaldaria seu uso em ambientes com recursos limitados (pobres), onde a carga de lesões é maior.

O atendimento usual refere-se a hospitais gerais e sistemas de saúde que não são especificamente dedicados ao tratamento de pessoas com lesões traumáticas. Em regiões ou localizações geográficas onde os sistemas de trauma não foram estabelecidos, o tratamento usual é normalmente a abordagem padrão.

O que queríamos descobrir?

Queríamos descobrir se os sistemas de trauma organizados e os centros de trauma são:

  • melhores no cuidado do que o habitual para evitar mortes e melhorar a recuperação de uma pessoa;

  • associado a efeitos indesejados.

Queríamos especificamente descobrir seu impacto em:

  • efeitos indesejados relacionados à assistência médica

  • uso e acesso aos cuidados de saúde

  • qualidade do atendimento prestado

  • se os cuidados foram prestados a todos os que deles necessitavam e

  • se as pessoas sabiam quais cuidados estavam disponíveis.

O que nós fizemos?

Buscamos estudos que investigassem o efeito de sistemas de trauma organizados e centros de trauma designados em comparação ao tratamento usual. Estávamos interessados em mortes, efeitos indesejados, uso ou acesso a serviços de atendimento a traumas, na qualidade do atendimento fornecido, em fornecer atendimento a todos que precisam e em informar a todos sobre o atendimento disponível.

Comparamos e resumimos os resultados dos estudos e classificamos nossa confiança nas evidência com base em fatores como métodos de estudo e quão precisos e confiáveis foram os resultados.

O que encontramos?

Encontramos quatro estudos envolvendo 157.111 pessoas que avaliaram a eficácia de sistemas de trauma organizados ou centros de trauma designados. Entretanto, nenhum desses estudos foi conduzido em países com recursos limitados.

Não estamos confiantes nas evidências porque:

  • não houveram estudos suficientes para tirar conclusões sólidas;

  • as evidências não abordavam de forma abrangente tudo o que nos interessava;

  • alguns estudos não relataram dados sobre o que nos interessava;

  • os estudos variaram em termos das populações estudadas e dos métodos de prestação de cuidados.

Quais são as limitações das evidências?

Nossa confiança nas evidência é muito baixa, e os resultados de pesquisas futuras podem ser diferentes dos resultados desta revisão. Os estudos não foram bem elaborados, os resultados foram muito inconsistentes entre os diferentes estudos e eles não relataram tudo o que nos interessava.

Até quando essas evidências estão atualizadas?

As evidências estão atualizadas até 16 de dezembro de 2023.

Mwandri M, Stewart B, Hardcastle TC, Hudson J, Rubiano AM, Gruen RL, Puyana JC, O'Connor D, Metcalfe D

Quão eficazes e seguras são as intervenções para proteger a capacidade de engravidar em mulheres que recebem quimioterapia para tratar o câncer?

1 month 2 weeks ago
Mensagens principais

• Em mulheres com câncer de mama, a interrupção temporária da função dos ovários por meio de terapia hormonal pode resultar em uma redução da insuficiência ovariana causada pela quimioterapia. Isso significa que o tratamento pode manter os ovários funcionando corretamente, mas nossa certeza nessa evidência é baixa.

• Não podemos chegar a conclusões sobre qual método usar para preservar a fertilidade (a capacidade de engravidar) em mulheres na pré-menopausa com câncer de mama tratadas com quimioterapia.

• Mais pesquisas sobre esse tópico são necessárias.

O que é preservação da fertilidade e por que ela é importante?

Mulheres com câncer geralmente são tratadas com quimioterapia. A quimioterapia pode prejudicar os ovários, reduzindo a fertilidade ou causando infertilidade. Para mulheres com câncer, preservar a fertilidade (sua capacidade de engravidar) é importante para seus planos familiares futuros. Dois métodos são comumente usados.

1. Estimulação dos ovários e uso de medicamentos para protegê-los, seguido de congelamento de óvulos ou embriões para uso posterior (hiperestimulação ovariana controlada com gonadotrofinas e um agente protetor)

2. Interrupção temporária do funcionamento dos ovários por meio de terapia hormonal (supressão ovariana com agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (agonistas do GnRH)).

O que queríamos descobrir?

Queríamos descobrir os efeitos dos dois principais métodos usados para preservar a fertilidade em mulheres com câncer, incluindo se eles estavam associados a quaisquer efeitos indesejados. Como o câncer de mama é o câncer mais comum em mulheres no mundo todo, ele é o foco principal desta revisão.

O que fizemos?

Buscamos estudos que analisaram mulheres na pré-menopausa (mulheres com menstruação regular) com câncer sendo tratadas com quimioterapia.

Investigamos estudos para três comparações diferentes.

Comparação 1: estimulação dos ovários e uso de medicamentos para protegê-los e, em seguida, congelamento de óvulos ou embriões para uso posterior versus placebo, tratamento usual, nenhum tratamento ou outro agente protetor.

Comparação 2: interrupção temporária do funcionamento dos ovários por meio de terapia hormonal versus placebo, tratamento usual, nenhum tratamento ou outra terapia hormonal.

Comparação 3: estimular os ovários e usar medicamentos para protegê-los e, em seguida, congelar óvulos ou embriões para uso posterior versus interromper temporariamente o funcionamento dos ovários por meio de terapia hormonal.

Comparamos e resumimos os resultados dos estudos. Além disso, classificamos a certeza da evidência com base em fatores como o número de participantes e a qualidade dos métodos usados nos estudos.

O que nós encontramos?

Encontramos 23 estudos; dois estudos para a comparação 1 e 23 estudos para a comparação 2. Não encontramos estudos para comparação 3.

Os estudos envolveram 2.647 mulheres na pré-menopausa com câncer tratadas com quimioterapia; 2.366 mulheres tinham câncer de mama e 311 mulheres tinham outros tipos de câncer.

Comparação 1

Temos muitas dúvidas sobre o efeito da estimulação dos ovários e do uso de medicamentos para protegê-los no número de ovócitos recuperados em pacientes com câncer de mama. Dois estudos compararam dois medicamentos protetores diferentes (letrozol versus tamoxifeno) e descobriram que provavelmente não há diferença entre eles em termos do número de óvulos obtidos.

Não encontramos evidência sobre os efeitos da estimulação dos ovários e do uso de medicamentos para protegê-los em nossos outros desfechos de interesse (por exemplo, falência ovariana, nascidos vivos, sobrevivência e eventos adversos).

Comparação 2.

Em mulheres com câncer de mama, interromper temporariamente a função dos ovários usando terapia hormonal pode resultar em uma grande redução da insuficiência ovariana. Isso significa que o tratamento pode manter os ovários funcionando corretamente.

A interrupção temporária da função ovariana por meio de terapia hormonal pode fazer pouca ou nenhuma diferença na sobrevivência livre da doença (sem sinais ou sintomas de câncer de mama) ou na sobrevida global ao longo de 10 anos em mulheres com câncer de mama. O efeito sobre a taxa de nascidos vivos em mulheres com câncer de mama é muito incerto.

Também temos muitas dúvidas sobre o efeito da interrupção temporária da função ovariana usando terapia hormonal em eventos adversos relacionados à gravidez, incluindo aborto induzido, aborto espontâneo, parto prematuro, complicações no parto e interrupção eletiva.

As mulheres nos estudos apresentaram eventos adversos relacionados à quimioterapia (por exemplo, fadiga, náusea, leucopenia (risco aumentado de infecção devido à baixa contagem de glóbulos brancos) e eventos adversos não relacionados à gravidez (por exemplo, suor, ondas de calor, dor de cabeça). A interrupção temporária da função ovariana por meio de terapia hormonal provavelmente aumentou os eventos adversos não relacionados à gravidez.

Comparação 3.

Não encontramos nenhuma evidência para essa comparação.

Mulheres com outros tipos de câncer além do câncer de mama

Para mulheres com outros tipos de câncer, não é possível tirar nenhuma conclusão porque temos pouca certeza sobre as evidência.

Quais são as limitações das evidências?

Para a comparação 1, temos moderada a pequena confiança nas evidências porque não houveram estudos suficientes e os estudos foram muito pequenos.

Para a comparação 2, não estamos nada confiantes nas evidências para mulheres com câncer de mama porque os estudos foram muito pequenos e houveram apenas alguns casos de gravidez e nascimentos. Além disso, alguns estudos não forneceram informações sobre tudo o que nos interessava, e alguns estudos foram interrompidos antes do planejado.

Até quando as evidências incluídas estão atualizadas?

As evidências estão atualizadas até Novembro de 2023.

Weterings MAJ, Glanville E, van Eekelen R, Farquhar C

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Quais são os benefícios e malefícios dos programas de orientação para crianças e adolescentes com doenças crônicas?

1 year ago
Quais são os benefícios e malefícios dos programas de orientação para crianças e adolescentes com doenças crônicas? Mensagem principal – Ainda há muitas incertezas sobre os efeitos dos programas de orientação de pacientes, em comparação com os cuidados habituais, na qualidade de vida de crianças e adolescentes, na qualidade de vida de suas famílias, no número de internações hospitalares e visitas ao pronto-socorro, nos dias de escola, creche ou faculdade perdidos e nos custos envolvidos. – Até o momento, não existem evidências suficientes para confirmar se esses programas fazem diferença....

Ventilação não invasiva com pressão positiva para asma aguda em crianças

1 year ago
Ventilação não invasiva com pressão positiva para asma aguda em crianças Mensagem principal • Nenhum dos estudos relatou mortes ou efeitos colaterais graves, exceto um que avaliou a taxa de intubação (inserção de um tubo na traqueia). • A ventilação não invasiva com pressão positiva (VNIPP) pode melhorar o escore dos sintomas de asma, diminuir a taxa de intubação e permanência ligeiramente mais curta na unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP), mas os resultados são muito incertos. Como a asma aguda é tratada em crianças? A asma é um problema de saúde pública global, com alto impacto...

Medicamentos para prevenir a malária em mulheres grávidas HIV positivas

1 year 1 month ago
Medicamentos para prevenir a malária em mulheres grávidas HIV positivas Mensagens‐chave • Para mulheres grávidas HIV positivas, adicionar um medicamento para tratamento da malária (como mefloquina ou diidroartemisinina/piperaquina) ao tratamento usual de prevenção de infecções para pessoas com HIV (cotrimoxazol diário): - provavelmente reduz o risco da mãe estar infectada com malária quando der à luz ao seu bebê; - provavelmente reduz a infecção da malária na placenta; - provavelmente não afeta o risco de perder o bebê antes ou depois do parto, ou do bebê nascer com baixo peso. • Embora a...

Reabilitação cardíaca baseada em exercícios para pessoas com fibrilação atrial

1 year 1 month ago
Reabilitação cardíaca baseada em exercícios para pessoas com fibrilação atrial Mensagens‐principais • Exercícios para reabilitação cardíaca provavelmente ajudam a melhorar os sintomas, a qualidade de vida e a capacidade de exercício (nível de esforço físico que a pessoa consegue realizar) de adultos com fibrilação atrial (FA). • Não temos informações suficientes para saber se o exercício ajuda a reduzir mortes ou causam efeitos colaterais graves. A qualidade da evidência variou de moderada a muito baixa. São necessários mais estudos estudos de alta qualidade. O que é fibrilação atrial? A...
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8 hours 47 minutes ago
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